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Depressão sorridente

Hoje nada faz sentido e pesquisei por depressão sorridente.  Depois disso fui ver as fotos do meu instagram e reparei que já sorri mais do que estou a sorrir, mesmo assim são sorrisos com problemas por detrás. Sinto falta de uma vida, uma casa e um futuro onde possa por favor ter algo de novo. Sinto-me a cair numa armadilha e tenho medo dela como se fosse tudo um névoa e daqui não pudesse ver bem. Que se passa comigo meu deus...já nem sorrir como deve ser consigo mas tenho-o de fazer pelo bem dele. FALTA-ME CORAGEM, faltam-me forças e não sei mais que fazer ou até onde ir. Que desespero.

sou muitas Patrícias

 Um dia acordo e odeio tudo em mim, outro dia amo alguns detalhes e sinto-me mais poderosa que o normal. Acompanho com músicas o meu dia e danço nesses dias, chego mesmo a maquilhar-lhe e a tentar entender que de diferente tenho eu dos outros dias. Não consigo lá chegar, é uma questão de espirito, ou acordo bem ou acordo a não querer sequer despertar. Sou muitas Patrícias, hoje por exemplo acordei mais ou menos e fui me alterando ao longo do dia, e senti isso a acontecer. Mas a falta de energia continua, gostava de mudar isto, gostava de ser aquela pessoa que realmente está sempre com energia e é apenas uma patrícia, faço um esforço enorme diário por isso e dou por mim com pensamentos menos bons, depreciativos quanto ao meu papel de mãe no presente e futuro e sei que não estou a fazer um bom trabalho. Será que ele sabe que eu tenho problemas mas o amo na mesma ? Não quero que se sinta abandonado como eu já faço comigo mesma. Quando voltarei a ter o meu espaço novamente ? sofro tanto po

Mãe(s)

 Por cada lado que passo deixo um pouco de ti, material e emocional. Parecendo-me que se me desapegar a tudo o que recebi de ti finalmente irei me desapegar emocionalmente, desta tortura que é ser tua filha. Nunca irei entender tanta dor, tanto desgaste no meu coração. Será que quero mesmo lembrar-me de tudo ? Ou é melhor a continuar a dormir... A dormir... Enfim, ainda assim vou-o fazendo lentamente, deixar cada pedaço teu por onde passo. Dou por mim a pensar se o deveria fazer relativamente a outras pessoas, ou seria já o meu ego a falar mais alto, ficava sem nada. O materialismo. Com a minha mãe foi sempre uma constante, e, apesar de diferente em muitos aspectos deparei-me com outra mãe assim na minha vida. Sinto muitas vezes que tenho duas mães e como é doentio de certa maneira ter sido quase que adoptada financeiramente e emocionalmente aos 23 anos. Mas senti tanto amor, tanta preocupação, tanta atenção. Não sabia o que era isso de maneira carinhosa, sem autoridade ou controlo e p

Como não esquecer ?

 Tentei tudo, principalmente amar-me a mim primeiro e mesmo assim essa pessoa continua no meu coração. Terá sido o primeiro nascer do sol o culpado? Um feitiço? Aquele passeio de mota, aqueles primeiros sete segundos que nunca esquecemos de uma pessoa? São preciso mesmo apenas sete segundos? Já me martirizava o bastante durante estes anos e todos eram apatia. Logo agora que o meu percurso se alterou tanto que não podia estar mais frágil. Prometi-lhe deixar-me um pedaço de paz no caminho e cumpri, cumpri mesmo com os meus sonhos, pesadelos, receios e esperanças. Cumpri com humildade. É um amor que ao não acontecer irei contar aos meus netos, como foi belo, como foi perfeito e pedirei segredo pois eles serão já crescidos. Terei as cartas guardadas de forma emocionada e perguntarei-me mil vezes se poderíamos ter sido felizes juntos. Como não esquecer o amor da minha vida ? Não são meses que se passam, são anos e o sentimento é o mesmo. Se não é amor, não sei que chamar a isto. Nunca irei

Apatia

Sinto tantas vezes que me é normal já este sentimento sinto tanto que não sinto mais, é um chorar silencioso no meu quarto, o único quarto que tenho. Um apertar de garganta sem marca e sem dor. Internem-me disse eu friamente, mais que não fosse para estar longe de tudo. De todos. Sentir o que não sinto e talvez de lá iria a sair a sentir algo. Qualquer coisa ! Que não esta apatia que me mata lentamente. Com a qual não sei lidar, com a qual não sei manter um relacionamento. É me familiar esta tristeza. Deveria saber já rejeitar quando ela chega, mesmo assim deixo-a entrar. Lentamente, quase sem dar conta... Que vou deixando de sentir o que já sentia antes. Internem-me em sentimentos que não estes pois não aguento mais. Perdida estou, perdida me encontro e no entanto sei bem onde estou. Apenas é a Apatia que chegou. Vai-te embora por favor...suplico, preciso de mim novamente.

Sbe7 nour ya rou7i

Pede-me mais leveza. Pede-me tanto e para mim, para não chorar tanto, para ser ainda mais forte, um viking diz ele.  Mesmo assim sinto que pede demais, ou serei eu uma pessoa que gosta de sofrer ? Tantas questões que me coloco sabendo já que não consigo resposta nem ninguém irá responder.  A intensidade é algo com que não sei lidar e mesmo assim está presente em todas as relações que tenho, seja qual o tipo de relação.  Esta intensidade é um misto do que eu sempre quis, do que eu reconheço e algo até que não consigo entender. Por outro lado tenho agora depois do meu diagnostico uma maneira de sentir um pouco alterada, quase que sinto que sabendo o que tenho o caminho que estou a fazer faz também com que consiga ter relações mais equilibradas e diálogos/monólogos que não conseguia antes, não me era sempre possivel ser a mesma Patrícia, e apesar de ainda não ser quero acreditar quando me é dito que estou no bom caminho, quando os que me rodeiam me dizem coisas que nunca pensei em ouvir e

Saudade

É uma palavra linda não é? provavelmente o que o ser humano sente mais durante a sua vida é, saudade. Intraduzível e tão só. Em latim significa solidão. Deve ser porque quando sentimos saudades de alguém nos sentimos sós? Não sei. Nem sempre estou só mas sinto uma saudade imensa, de pessoas e momentos. Escolhi na maioria dos casos, se não todos, ser eu quem virava as costas. Seria de prever então que não sentisse coisa alguma passado tantos anos. A nostalgia é uma merda e normalmente vem acompanhada de acessos fortuitos a pastas mais antigas do disco externo, de livros com dedicatórias... o meu problema é guardar. Sempre guardei tudo o que me pudesse dar memória, como se quisesse eu ter algo que me relembrasse o que passei e com quem passei. Funcionou, funciona sempre. Um dia hei-de não saber onde estou, quem sou, mas espero saber a que memórias cada carta pertence. Seria genuinamente agradável poder lembrar-me apenas de coisas boas... Existe uma pessoa em especial de quem eu s