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A mostrar mensagens de setembro, 2021

Fecha-se uma porta e abrem-se umas quantas Janelas

 Bem...desde que fui diagnosticada e estou em grupos nos mais diversos sítios que as pequenas ansiedades da vida parecem mais controláveis. Sinto muita culpa por alguns comportamentos, outros nem tanto. Uns fui o diagnostico, outros fui um ser humano que levou pancada emocional, física e de uma dureza psicológica que terei toda esta vida para construir um eu mais leve. Mais leve dessa culpa. Espero eu. Já nem sei se é deste meu estranho e forte Setembro, se da idade ou da loucura, mas tenho de me amar com as mais pequenas coisas, tenho de aprender a dizer que também tive culpa. Admitir. Algo tão complicado e sinto isto quando digo que depois de admitir ficou mais fácil, um pouco mais leve olhar para mim. As decisões não são mais algo que seja urgente, impulsivo ou até feroz. Não tenho ainda a calma de um Buda em mim nem quereria mas pouco a pouco estou a cumprir os meus objectivos e dar valor ao que realmente deveria ser importante para todo o ser humano. Viver. Dar tempo a quem amamos

Sonate Pacifique

Faz uns anos apaixonei-me.  Não foi uma paixão qualquer, não foi uma pessoa qualquer. Foi a primeira pessoa em que pensei quando fui diagnosticada. Sem esperar nada em troca pois sabia eu, já no meu intimo que a porcaria que tinha feito ao longo do tempo era tanta que nada mais poderia mudar a dor provocada. Mas mesmo assim, eu, louca….decidi dizer o que sentia. Na altura fiquei tão nervosa e só me lembrava da ultima mer** que tinha feito, tudo para ouvir novamente a sua voz, tudo porque não conseguia lidar com um não e acima de tudo porque achava eu que tinha razão.   Sem qualquer noção das minhas atitudes até ser confrontada com as pessoas certas numa sala pequena, quanto mais pesquisava, quanto mais lia sobre …menos queria aparecer. Ainda assim ganhei coragem e desculpei-me, de peito aberto, fui sincera.   Não poderia amar tanto alguém e continuar a magoar essa pessoa, mesmo que a tantos km de distancia, na volta abri uma ferida que não era para ser aberta, mas tinha de lhe dizer qu