Não sei para onde vou.

Não sei para onde vou, mas vou.

Desta vez vou.

Depois de tantas vezes ser-me obrigada a mudar de sitio para sitio de mochila nas costas, agora...

Agora que não tenho mochilas mas sim toda uma casa, uma familia! Agora sim !

Agora eu vou, não sei para onde, sei que terá uma macieira por mim plantada onde as cinzas do Marley serão finalmente descansadas.

O meu filho terá as galinhas que tanto fala, e de manhã iremos ver se puseram ovos, se não tiverem nada para nós falaremos com elas com carinho e de seguida vamos ver do que precisa a horta.

O Woody terá finalmente o seu ambiente calmo, a Alice será pior que qualquer Ganso a guardar o terreno. O Dudu estará todo sujo e super feliz.  Ohh que imagem linda! Aperta-me o coração, a nostalgia agora aparece e começo a avisar as pessoas, dou-me conta do carinho de todos por mim mas depois entro na minha casa e percebo porquê que estou nesta luta.

Volto aos meus apontamentos, estudo vários lugares, falo com várias pessoas, o meu plano encaminha-se pouco a pouco.

Perdoem-me. Perdoa-me Fii por não ficar aqui. Perdoa-me Pai por não ir para aí.

Eu preciso de ser feliz. Preciso saber cair também se for preciso, preciso de arriscar e parar de arriscar no lugar errado pelos motivos mais errados deste mundo.

Quero menos para ter mais e está na hora de o fazer. Eu, o DU e os nossos dois cães vamos partir numa aventura.

Vou-me permitir a mim e a todos mais tempo, mais paz.


Eu vou. Não sei ainda para onde. Mas vou.


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